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AGVs - Veículos Guiados Automatizados

  • Aventa Tech
  • há 7 dias
  • 4 min de leitura
agv veiculo guiado automatizado

Definição de AGV e princípios de funcionamento


Veículos Guiados Automatizados (AGVs) são plataformas autônomas que transportam materiais em rotas definidas dentro de fábricas, centros de distribuição e armazéns.


Equipados com controladores de bordo, motores elétricos e sistemas de navegação, esses veículos se deslocam por meio de fitas magnéticas, sensores ópticos, tags RFID ou lasers.


A função principal é mover insumos e produtos com precisão, sem necessidade de operador humano.


  1. No ambiente brasileiro, a operação de AGVs está sujeita às normas gerais de segurança em máquinas e equipamentos, como a Norma Regulamentadora NR‑12 e diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas.


  2. Ainda não existe legislação específica para AGVs, mas o cumprimento dessas normas garante a integridade dos operadores e a conformidade do equipamento.


  3. AGVs são diferentes de AMRs (Autonomous Mobile Robots) porque exigem infraestrutura física para seguir rotas fixas. AMRs usam algoritmos de navegação que mapeiam o ambiente em tempo real e desviam de obstáculos.


  4. A precisão e repetibilidade dos AGVs tornam-nos ideais para processos padronizados, enquanto AMRs oferecem flexibilidade em cenários variáveis.


História e evolução dos AGVs


  1. O conceito de veículo autoguiado surgiu nos anos 1950, quando empresas pioneiras criaram rebocadores automatizados guiados por fios instalados no chão.


  2. Desde então, a tecnologia avançou para incluir marcadores ultravioleta invisíveis, sensores ópticos, lasers e sistemas de visão.


  3. Essas inovações ampliaram a autonomia e a capacidade de adaptação dos AGVs às demandas da indústria 4.0.


Aplicações de AGVs na indústria e logística


AGVs são versáteis e podem ser aplicados em vários segmentos:


  • Transporte de matérias‑primas e produtos acabados: conduzem materiais desde o recebimento até a expedição, conectando áreas de produção, armazenamento e envio.

  • Abastecimento de linhas de produção: entregam componentes em sequências programadas e podem fazer parte da própria linha de montagem, reduzindo gargalos.

  • Separação de pedidos e picking em centros de distribuição: integram-se a sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) para executar rotinas de reposição e coleta.

  • Armazenagem automatizada: combinados com sistemas de armazenagem de alta densidade, como block storage e flow rack, eliminam movimentações manuais e otimizam o layout.

  • Ambientes de alta densidade e longas distâncias: percorrem percursos extensos com consistência, evitando erros e danos.


Tecnologias e inovações recentes


Os AGVs modernos incorporam tecnologias de ponta para aumentar eficiência e segurança:


  • Supervisão digital e integração com ERP: softwares proprietários coordenam toda a frota, registram dados de localização e interagem com sistemas de gestão empresarial.

  • Mapeamento 3D e otimização de layout: ferramentas de mapeamento tridimensional permitem projetar rotas ideais e ajustar o layout sem paralisações.

  • Baterias de íon‑lítio com carregamento indutivo: substituem baterias de chumbo‑ácido e oferecem recarga rápida, maior autonomia e operação contínua.

  • Sensores de segurança por banda ultralarga (UWB): detectam a presença de pessoas com precisão milimétrica e acionam frenagens de segurança para evitar colisões.

  • Monitoração e edição de rotas em tempo real: interfaces intuitivas permitem acompanhar a posição de cada veículo, alterar rotas, ajustar velocidade e coletar métricas operacionais.


Vantagens dos AGVs


Implementar AGVs em uma operação industrial ou logística traz benefícios concretos:


  • Redução de custos de mão‑de‑obra: veículos substituem tarefas repetitivas, liberando operadores para funções estratégicas.

  • Precisão e rastreabilidade: trajetos fixos e sensores integrados minimizam erros e fornecem dados detalhados sobre movimentações.

  • Segurança aprimorada: eliminam riscos associados ao manuseio manual de cargas pesadas e utilizam sistemas de detecção para proteger pessoas e equipamentos.

  • Escalabilidade: é possível ampliar a frota conforme a demanda sem grandes alterações estruturais, acelerando o retorno sobre investimento.


Limitações e desafios


Apesar das vantagens, alguns pontos requerem atenção:


  • Dependência de infraestrutura: alterações de rotas exigem ajustes nas fitas, marcas ou sistemas de guia, o que reduz a agilidade em ambientes dinâmicos.

  • Menor flexibilidade diante de obstáculos: AGVs não desvia automaticamente de objetos imprevistos, tornando-os menos adequados para locais com tráfego variável.

  • Custo inicial elevado: modelos básicos custam a partir de cinco mil reais e versões robustas podem ultrapassar cem mil reais, exigindo planejamento financeiro.


Custos, locação e retorno sobre investimento


O investimento em AGVs varia conforme capacidade de carga, autonomia e opções de navegação. Muitas empresas brasileiras optam pela locação (aluguel) desses veículos para evitar desembolso inicial e transferir a responsabilidade de manutenção e suporte ao fornecedor.


Além da redução de capital imobilizado, os valores pagos no aluguel podem ser classificados como despesa operacional e beneficiar empresas no regime de Lucro Real por meio de abatimento fiscal.


Empresas que precisam de soluções temporárias ou querem testar a automação antes de investir na compra podem adotar contratos de locação mensais ou anuais.


Isso facilita a atualização tecnológica e a substituição de modelos conforme a evolução da operação.


Integração com robôs de solda, paletização e cobots


AGVs não atuam isoladamente. Eles formam ecossistemas com robôs industriais e colaborativos em células de produção:


  • Robôs de solda: recebem peças transportadas por AGVs e realizam processos de soldagem com alta precisão.

  • Robôs de paletização: organizam produtos em pallets após a fabricação, preparando-os para expedição.

  • Cobots (robôs colaborativos): executam tarefas de montagem, inspeção ou manuseio ao lado de humanos e repassam itens para os AGVs.


Ao alinhar esses componentes, as empresas obtêm linhas de produção contínuas e altamente automatizadas.


Fornecedores como a Aventa Tech oferecem locação de robôs de solda, robôs de paletização, cobots e AGVs de forma integrada, permitindo escalar projetos de automação sem adquirir equipamentos.


Considerações finais


AGVs evoluíram de veículos simples guiados por fios para sistemas inteligentes com navegação avançada, baterias de alta capacidade e integração total a softwares corporativos.


No Brasil, essa tecnologia atende a normas de segurança e ganha espaço em fábricas e centros de distribuição por elevar a produtividade, reduzir custos e melhorar a segurança.


A combinação de AGVs com robôs de solda, paletização e cobots permite às organizações alcançar um nível superior de automação. A locação dessas soluções oferece flexibilidade financeira e viabiliza a implantação de projetos inovadores sem grandes investimentos iniciais.

 
 
 

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